'Deixa eu brincar de ser feliz...'

'Deixa eu brincar de ser feliz...'

domingo, 6 de junho de 2010

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Eu ainda não descobri se sou normal. Mas de qualquer forma, não tenho pretensão nenhuma de ser.

terça-feira, 11 de maio de 2010

tão simples

Já percebeu como algumas pessoas se impressionam e se encantam com tão pouco?
As vezes penso que perdi a sensibilidade de me surpreender com a beleza do que há ao meu redor. Tão perto, tão belo. Costume.
Afinal, não há muito o que falar. Cada um se acostuma a ter o tem. E por já 'ter o pertencimento', pensa não precisar demonstrar valor.
Na verdade é isso, achamos que teremos para sempre e sempre adiamos a possibilidade de perceber, notar, de nos encantar com o que já é nosso. Não verbalizamos o amor que temos, o sentimento que é nosso, a beleza das coisas.
E quando fazemos isso, parece que a nossa alma vai explodir, de tanto que se expande.
Quando paramos para olhar o mar, para sentir os pés no chão de verdade, para observar uma nuvem, uma estrela, uma noite, um silêncio, quando dizemos o quanto algo ou alguém é importante para nós, quando recebemos ou damos um abraço inesperado... aí então sentimos o mundo pequeno. E os nossos sonhos, grandes e possiveis demais.

29/04/10

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Estranhas definições

Como se houvesse algo pra falar, as palavras saem. Saem e se perdem. Se arrependem, pois não deveriam ter saído. Não deveriam ter despertado. Não nesse momento. Desperdício de idéias. Uma frase errada que agora está marcada pra sempre na alma do mundo.

Como se houvesse algo pra sentir, chega a ilusão. Que engana, que destrói, que faz sonhar. Essa ilusão que alimenta sua felicidade, mas ela não faz parte do que é realidade. E você ainda não conseguiu defini-la em boa ou ruim. E você deixa se levar por ela enquanto é seu dependente, enquanto tudo em você precisa que ela permaneça ali, bem perto.


Como se houvesse alegria, aparecem sorrisos. Muitas vezes descontrolados. Muitas vezes desmotivados. Espalham felicidade. Tem a plena capacidade de enganar. Tem maior ainda, capacidade para alegrar. Te deixam sem saída, não há pra onde fugir, ninguém foge de um sorriso, ninguém quer fugir. O momento fica estampado em nossos rostos em forma de sorrisos e gravados para sempre em nossa memória.


Como se houvesse carinho, as pessoas se abraçam. E dividem seus sentimentos. E se consolam, e se apertam. E se sentem felizes. E esquecem do mundo, como se não existisse ninguém mais. Como se tudo fosse apenas uma síntese daquele pequeno espaço de tempo. E acreditam na magia.


Como se houvesse motivo, as lágrimas caem. O mundo agora gira em torno delas apenas. O abraço chega depois, agora ele está adormecido. Que tristeza será essa? Será tão forte e tão única, merecedora das úmidas lagrimas que agora escapam? O sentimento que existe ali vai passar, o drama vai passar, e as lagrimas secarão. Nada mais egoísta.


Como se houvesse intenção, surge a mágoa. E não vai embora. Ela é a que mais demora. Mas se de repente uma palavra a invade, se de repente um abraço a cerca, se por um instante aqueles sorrisos tão desmotivados vem incomodá-la, ela se esquece de si própria, se desmanchado na alegria que até então estava adormecida. Que era aquela grande e confusa ilusão. E as lágrimas encontram outro motivo, um mais nobre até, para aparecerem. Os gestos se confundem nos sentimentos. E agora, estranhamente, a mágoa é pura felicidade. Imensa vontade de viver. Intensa vontade de sonhar.

SEM TEMA

Tentei escolher palavras,


Pra começar um poema.

Tentei buscar perfeição,

Procurei sintoniza-las.

Mas não havia nada a ser dito.

Embora houvesse em mim uma imensa necessidade de expressar-me

O sentimento confuso

Que chega em nós quando o que mais precisamos é de certezas


Quando o que mais precisamos é que tudo permaneça constante.


* Eu tenho a mania irritante de não botar data no que escrevo. Não sei de quando é mas em todo caso, ta valendo!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

"Mas diferentes é que somos iguais."

As vezes a sociedade (sempre ela né?) nos impõe um certo tipo de vida pra seguir. Nos diz tudo certinho para não perdermos o caminho da nossa felicidade. Afinal, alguém pode me explicar da onde veio esse modelo? Não sei se já perceberam, mas só nós podemos descobrir o que nos faz feliz. Só nós sabemos o que nos deixa completos e satisfeitos. Isso tudo que dizem é só a opinião da maioria. Ou talvez seja só a opinião de uma maioria que segue uma minoria. E se fazem isso, é porque não tem coragem de mostrar pro mundo o que eles realmente querem. Não confiam em seus corações.


Há um sério risco de conseguirmos conquistar o que dizem ser necessário para alcançar a felicidade. E há um risco ainda maior de descobrirmos que nada daquilo nos leva a realização pessoal. Porque o que nos mostram é o alcançável. Mas geralmente, o que nos leva mais além e nos impulsiona na concretização dos NOSSOS desejos, é aquilo que é, ou que parecer ser inalcançável. Os chamados sonhos.

Gosto muito de falar de sonhos. Não acredito que eles possam se realizar. Se puderem, são então desejos, ou metas, ou qualquer coisa do tipo. Os sonhos não se realizam. Mas são pra mim fonte da minha vontade. São extremamente essenciais. Tudo pode acontecer quando sonhamos. Eles são como a parte mágica da nossa vida. A parte em que podemos ser quem quisermos, sem sermos vistos, nem julgados, sem medos. Não precisamos de limites, e nem daquelas regrinhas e medidas que tanto tentam nos impor.

Preste mais atenção nos seus sonhos. É neles que você vai descobrir quem você quer ser. E quando você souber quem você quer ser, aí sim você pode começar a sua busca, pois já saberá o que está procurando. Talvez você não realize exatamente o que sonhou, na verdade, muito provavelmente. Mas com certeza estará no seu caminho certo. Porque se é o seu sonho que está te conduzindo até ali, então é ali que você deve estar.

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